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Fé pela justiça climática: uma ação global inter-religiosa


O movimento “Fé pela justiça climática: uma ação global interreligiosa”, organizado pela rede Greenfaith Internacional, está acontecendo nos dias 17 e 18 de Outubro, reunindo cerca de 450 ações em 43 países diferentes.

O Fé no Clima se soma a esse movimento com um manifesto simbólico de pessoas de fé para a proteção do clima e convidou parceiros de distintas espiritualidades para alimentar essa corrente que chama atenção para o enfrentamento da crise climática.

Confira aqui abaixo as lideranças religiosas que participaram dessa ação:

Hamangaí Pataxó HãHãHãe: Pertencente ao povo Pataxó HãHãHãe e Terena, articuladora nacional da associação de jovens Engajamundo e comunicadora indigena do Vozes da Floresta . Nasceu e se criou na aldeia Caramuru Catarina Paraguaçu na Bahia. É estudante de medicina veterinária pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

@burgosrayana

Rayana Burgos: Umbandista, Cientista Política, Gerente de Captação no Instituto AzMina e Coordenadora do Hub do Youth Climate de Pernambuco. Atua com pesquisa e políticas públicas com foco em gênero, raça e clima.

@paulo73s

Paulo Ricardo Sampaio: animador Laudato Si’, membro do Capítulo Rio Grande do Norte do Movimento Laudato Si’, bacharel em Direito, educador social.

Géssica Dias: Assistente Social, Pós-graduada em Fé e Política, Membra do Movimento Renovar Nosso Mundo, Coordenadora do Projeto Rio Limpo, Cidade Saudável (Instituto Solidare). Assessora da Escola de Fé e Política Pe. Humberto Plummen e do Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara.

@emersomkk

Monge Emersom Karma Kontchog: É o lama responsável pelo centro budista Palpung Lekpung Nang (https://palpungsp.org). Ordenado como monge em 2013 por Tai Situ Rinpoche, no monastério Palpung Sherab Ling, na Índia, estudou filosofia budista e língua tibetana em comunidades tibetanas nos Himalayas até 2015, realizando depois o tradicional retiro de três anos para lamas.

Fé e ciência pelo clima

Nos dias 4 e 5 de outubro ocorreu no Vaticano o encontro ‘Fé e Ciência: Rumo à COP 26’, reunindo líderes religiosos e cientistas em torno de um apelo direcionado aos participantes da próxima Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 26) que vai ocorrer de 1 a 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia e terá a participação do Fé no Clima/ISER.  O evento no Vaticano foi organizado conjuntamente pela Santa Sé, Grã-Bretanha, anfitriã do evento da ONU, e a Itália, que atualmente lidera o Grupo dos 20.

O Papa Francisco e outras s representações religiosas (ortodoxa, islâmica, judaica, jainista, sikhi, protestante e evangélica) assinaram um documento que ressalta a importância do comprometimento dos governos com as metas para o clima já estabelecidas para evitar aumento da temperatura a 1,5 graus Celsius. O texto aponta  que os países mais responsáveis ​​pelas emissões de gases de efeito estufa devem fornecer um “apoio financeiro substancial” às comunidades mais vulneráveis à crise climática. Além disso, os religiosos comprometeram-se a promover iniciativas educacionais e culturais visando desenvolver uma consciência ambiental que possa levar seus fiéis a terem estilos de vida mais sustentáveis.

Dentre os líderes convidados,  destaca-se a presença do único brasileiro e sul-americano, o  Bispo Abner Ferreira, evangélico pentecostal. Presidente da Assembleia de Deus, Ministério de Madureira, Bispo Abner tem mantido interlocução com o ISER em função da Iniciativa Fé no Clima. Em sua fala no evento ele afirmou que “o cristão não deve violar os mandamentos de Deus quanto à preservação das espécies por causa do progresso”. E concluiu citando seu pai, Bispo Primaz Manoel Ferreira que, comentando sobre os desafios da pandemia, defendeu: “Acima da ciência, só Deus”.

Essa interlocução rica entre fé e ciência para enfrentamento da crise climática tem sido uma ação contínua do ISER, especialmente nos últimos seis anos, com o programa Fé no Clima. Tal iniciativa tem contado com a participação de lideranças católicas, evangélicas, de matriz-africana, budista, indígena, judaica, muçulmana e outras.

Com ciência e fé, seguimos articulados pelo clima e o bem comum.

Para saber mais acesse o link.

Fé no Clima na All4Climate – Italy 2021

O Fé no Clima tem o prazer de divulgar que está na programação da  All4Climate – Italy 2021, a pré-COP 26!

A All4Climate é uma ampla programação de eventos sobre temas climáticos que está acontecendo na Itália este ano com o objetivo de fazer de 2021 um ano marcante para a ambição climática. Nossa mesa virtual: “Movimentos Religiosos Ambientalistas pelo Mundo”, acontecerá amanhã (01/10), sexta-feira, às 10h (BRT) e contará com a participação de Meryne Warah (Quênia), Nana Firman (Indonesia), Igor Bastos e Raquel Arouca (Brasil), sob a mediação de Moema Salgado. O evento terá transmissão ao vivo pelo Canal do Fé no Clima, no YouTube.

Fé no Clima no CEAT

A Iniciativa Fé no Clima marcou presença na atividade “Aulas para mudar o mundo 2021” realizada pelo Centro Educacional Anísio Teixeira – CEAT. O evento, que teve como tema “Do saneamento básico às mudanças climáticas, a luta pelo Meio Ambiente de cada um”, foi também uma ação em apoio às Greves pelo Clima, organizadas pelo movimento internacional Fridays For Future.

Na roda de diálogo, além de Sharah Luciano, que representou o Fé no Clima, estavam também: Vitória Alentejano, ex-Aluna do CEAT e estudante do curso de Relações Internacionais, Marina Aguião, ativista do Fridays For Future, Wellington Santos, músico e motorista de aplicativo nos EUA e Alexandre Pessoa, pesquisador e professor da EPSJV-FIOCRUZ.

Os debatedores trouxeram perspectivas no âmbito comunitário, nacional e internacional sobre as mudanças climáticas e sobre possíveis caminhos de ação. Numa conversa bastante dinâmica, foi abordado a necessidade de que as ações de enfrentamento à crise climática sejam coletivas, envolvendo diferentes grupos sociais. Além disso, os convidados expuseram que as lentes de análise sobre o tema precisam manter uma perspectiva crítica. Principalmente, quando se analisa as desigualdades de responsabilização entre o norte e o sul global.

Marina Aguião iniciou a fala, apresentando o histórico do movimento Fridays For Future e sua atuação aqui no Brasil.

Vitória Alentejano foi a segunda a partilhar e começou falando da Greve pelo Clima, e sobre a importância de seu tema neste ano: “Descolonizar o Sistema”. Vitória falou do último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e apresentou dados relativos à emissão desproporcional de CO² pelos países e à variação de temperatura nos últimos dois mil anos.

Em seguida foi a vez de Sharah Luciano, que apresentou o Fé no Clima, e falou sobre o histórico de atuação do ISER com a pauta climática e suas conexões com a fé.

Wellington falou sobre a sua experiência, enquanto imigrante, num dos países que possui maior responsabilidade pela crise climática, sendo o maior emissor de CO², o Estados Unidas da América. Wellington ressaltou que precisamos nos comunicar melhor com as pessoas sobre as mudanças climáticas, aproximando o tema do dia-a-dia.

Por último, Alexandre Pessoa, frisou a gravidade da crise hídrica, que já estamos enfrentando, porém que será cada vez mais acentuada. Também falou sobre a importância do acesso à saneamento básico.

Fé no Clima na: #ClimateWeekNYC2021

Acontece essa semana a Semana do Clima de Nova Iorque 2021, que tem como tema central os compromissos assumidos por empresas, governos e organizações em prol do clima. Organizada anualmente pelo Climate Group em conjunto com a ONU e em parceria com a COP26 e a cidade de Nova York, a Climate Week NYC é uma oportunidade global de se reunir para trocar ideias, acelerar a ação climática e avaliar o progresso feito até agora.

O Fé no Clima participa desta edição da Climate Week com o debate: “Fé e ação climática: diálogos pela sustentabilidade de cidades e florestas”.

Para conversar sobre as conexões entre cidades e florestas e entre espiritualidades e ciência na construção de um mundo sustentável, teremos a participação de Hamangaí Pataxó HãHãHãe, Mametu Nangetu, Marcelo Rocha e Pedro Ribeiro, com a mediação da Julia Rossi.

Participe!

📅 Quinta-feira, 23/09, 18h BRT (17h NYT)

👉 Defina um lembrete para não esquecer e acompanhe pelo link que está na bio! (https://youtu.be/uTir8gvSIX4)

#ClimateWeekNY #FénoClima #Mudanças Climáticas #Fé #Religião

Live – Elas pelo Clima: mulheres e suas espiritualidades pela ação climática

Para entender os efeitos das mudanças climáticas é fundamental termos um olhar para a vida das mulheres em suas diferentes realidades.

A ONU Mulheres , Cepal e a Fundação Friedrich Ebert já ressaltaram no relatório sobre gênero, mudanças climáticas e sustentabilidade a importância de superar os desafios estruturais que envolvem as emergências climáticas, já que as mulheres são as mais afetadas nos seus mais diversos contextos e realidades, principalmente as mulheres negras, indígenas, agricultoras, quilombolas e ribeirinhas.

As igrejas, terreiros e outros espaços de fé são centrais na socialização de muitas mulheres desde a infância e se tornaram berços de movimentos sociais importantes.

Qual a importância do papel das mulheres para ação climática? Como suas religiões e espiritualidades contribuem com essa luta?
Nesta quarta feira 15/09 às 18h, teremos mais uma live do Fé no Clima e desta vez relacionando os temas sobre mudanças climáticas, gênero e espiritualidades!

Venha participar do encontro “Elas pelo Clima: mulheres e suas espiritualidades pela ação climática.”

Transformar o mundo unindo as espiritualidades ao ativismo climático

Essa foi a síntese das mensagens que quatro jovens ativistas climáticos apresentaram durante suas falas na live “Que climão! O que os jovens e suas espiritualidades nos ensinam sobre a crise climática”. Esse, que foi o primeiro de uma série de três lives que o ISER está promovendo em comemoração aos seus 51 anos, trouxe para o diálogo os jovens de diferentes espiritualidades para falarem sobre a relação entre fé, juventudes e espiritualidades. Sob a mediação de Karina Penha, bióloga, ativista climática e também membro da equipe do Fé no Clima, Amanda Costa, Rayana Burgos, Txai Suruí e Paulo Ricardo foram os convidados do encontro.

A intersecção entre espiritualidade e ativismo climático

“A gente se relaciona com o divino para, primeiro, que a gente possa transformar a nós mesmos e depois o ambiente que a gente ocupa”, disse Amanda Costa. Ela, que é evangélica, embaixadora jovem da ONU e fundadora do Perifa Sustentável diz que“Deus me chamou para chacoalhar as pessoas e provocar esse debate, provocar esse despertar social”.

“Desde sempre a minha espiritualidade está ligada ao ativismo até porque o ativismo está ligado à minha cultura. Quando a gente nasce indígena, já está na luta pelos nossos direitos, pelo território, pela floresta (…)”, disse Txai Suruí, jovem indígena do Povo Paiter Suruí e fundadora do movimento da Juventude Indígena de Rondônia.

A fé e o agir

A cientista política e coordenadora do Hub de Pernambuco do Youth Climate Leaders, Rayana Burgos, compreende que “a geração de terreiro já cresce inserida dentro de um debate ambiental, (…) mas existe uma diferença entre estar inserido no debate ambiental e estar inserido no debate sobre a crise climática. (…) Esse é um conhecimento ainda de uma elite e eu me coloco dentro dessa elite, porque eu tenho acesso a esse conhecimento.”. Para ela, que é umbandista, ter esse acesso a imputa uma responsabilidade: “tendo acesso a esse conhecimento, eu tenho um papel de papel de repassá-lo, pois foi assim que eu aprendi na Umbanda.”

Paulo Ricardo, jovem católico que atua como animador da Laudato si’ e bacharel em direito, declarou queo movimento Laudato si’ e seu aprofundamento com a teologia que apresenta a libertação o fez despertar para a vida. Segundo ele, “não dá pra separar a fé da vida”.
De acordo com Txai Suruí, “a gente parou de ouvir o que a floresta está falando (…) O ser humano parou de escutar (…). Os povos indígenas sabem ouvir o que a floresta está dizendo”.

Fé e Ciência somando saberes para enfrentar a crise climática

Hoje completamos seis anos da iniciativa Fé no Clima! Nossa missão principal é engajar lideranças religiosas e comunidades de fé na conscientização e ação contra a crise climática. Fazemos isso por meio do diálogo entre cientistas, religiosos, ambientalistas e representantes de povos originários, com objetivos de conscientização, adaptação, resiliência e justiça climática.

Nesse mesmo mês de agosto de 2021, foi publicado o 6º relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), que é uma entidade criada em 1988 pela ONU e reúne cientistas do mundo inteiro para produzir regularmente relatórios de avaliação sobre as mudanças climáticas.
O relatório confirma, a partir dos inúmeros estudos científicos, que a ação humana é a principal causa do aquecimento global, que está apontando para um cenário de emergência climática. Diante desse contexto, qual a pertinência de iniciativas como o Fé no Clima, que busca relacionar proteção ambiental com as crenças e espiritualidades?

O ambientalista e parceiro do Fé no Clima, Sérgio Besserman, traz uma importante reflexão quanto a isso:

“A crise climática destrói a natureza existente no planeta do nosso tempo, vitimiza os vulneráveis de forma impiedosa, traz um risco para a civilização. Enfrentá-la não é apenas, e nem principalmente, uma questão tecnológica, e sim humana, no sentido da consciência, empatia e compaixão. Sem as forças da espiritualidade, das comunidades de fé engajadas nessa luta e transformação histórica, as chances da humanidade para enfrentar o desafio são muito menores e o que virá tem menos chances de ser um mundo melhor.”

Pastor Ariovaldo, um dos membros fundadores do Fé no Clima, também coloca que “nenhuma espiritualidade saudável, principalmente após o relatório do IPCC, poderá omitir de sua mística e prática o dever de salvar o planeta. Logo, toda espiritualidade terá como prioridade despertar a consciência humana quanto ao nosso débito para com a casa comum”.

Para o Pe. Josafá Siqueira, também membro fundador do Fé no Clima: “humanamente temos que reconhecer a nossa imensa responsabilidade nestas mudanças planetárias, com a consciência que ainda é possível buscar alternativas sustentáveis para minimizar esse grave problema que afeta a nossa casa comum”.

Sobre o enfrentamento da crise climática, a ex-ministra do meio ambiente Izabella Teixeira também ressalta os valores do humanismo como ferramenta fundamental dessa luta:

“Lutar contra a crise climática envolve emprestar ao mundo mais solidariedade, nós temos que ter um pragmatismo, um realismo planetário e entender que a sociedade está toda conectada porque o planeta é um só.(…) Nós somos capazes de construir soluções a partir de uma nova expressão do humanismo, independentemente das nossas crenças, fés e etnias, precisamos agir com a firme convicção de que precisamos ter uma nova relação com a natureza, mais construtiva, mais justa e sustentável. Reconhecendo seus erros e buscando os acertos.”

A jovem umbandista, cientista política e ativista ambiental, Rayanna Burgos, traz também mensagens de esperança e de incentivo para esse caminho para novos rumos:

“Nós, seres humanos, somos os maiores responsáveis pela crise climática. Mas diante desse cenário, não devemos ter medo. Temos que agir com coragem, porque a nossa fé é destemida. Aprendemos desde cedo a ter um olhar holístico sobre a vida e acreditamos na lei da ação e reação – repetir o comportamento do passado não vai nos levar a um novo futuro. Por isso, temos que defender o planeta e os nossos Orixás com novos comportamentos e perspectivas. Sabemos que o som do nosso batuque costuma anunciar o novo tempo, e para enfrentar a crise climática, o novo tempo deve começar agora! Sigamos em frente. Que Oxalá nos guie!”

Esses depoimentos, tão realistas e inspiradores, apontam os desafios e a potência do trabalho do Fé no Clima, que seguirá firme na mobilização e no engajamento de diferentes visões e espiritualidades pelo enfrentamento à crise climática.

Por ocasião dos seis anos de nossa caminhada coletiva, gostaríamos de celebrar e agradecer parceiros e parceiras, religiosos e religiosas, cientistas e ambientalistas, juventudes e as demais gerações que contribuem para a construção de um mundo mais justo e sustentável. Essa rede tão potente de pessoas e organizações mostra a importância do esforço coletivo e coordenado, urgente e contínuo, insistente e incansável pela proteção do que há de mais essencial e mais sagrado, que é a vida na Terra, na nossa Casa Comum.

Para saber mais sobre o relatório do IPCC, acesse este resumo em português elaborado pelo Observatório do Clima.

Inspirações Fé no Clima: “Juventude & Meio Ambiente: Dossiê Brasil”

Hoje, dia 12 de Agosto, é o Dia Internacional da Juventude, e a iniciativa Fé no Clima tem acompanhado o interesse e a atuação de jovens de fé no debate sobre as mudanças climáticas. Nesta data, chamamos a atenção para o artigo “Juventude e meio ambiente – Dossiê Brasil”, publicado em inglês pela Youth Press Agency (YPA) e produzido por 3 jovens brasileiros.

A YPA foi criada em 2005 durante o Fórum Social Mundial de Porto Alegre, e está presente no Brasil, Itália, Argentina e Colômbia, atuando com jornalismo educomunicativo independente como ferramenta de transformação social e de defesa dos direitos humanos. O artigo traz  relatos baseados em fatos, questões históricas, reflexões e iniciativas de jovens brasileiros engajados na luta pelo clima, para que seja possível compreender o contexto desse cenário brasileiro que beira o apocalíptico.

O texto traz reflexões sobre como o modelo de produção e consumo desenfreados caracterizam a insustentabilidade que vivemos. O problema histórico do Brasil e o atual desmonte da política ambiental, que fortalece atividades como a mineração, o desmatamento e a concentração fundiária, são fatores determinantes para que os impactos socioambientais sejam cada vez maiores.  Um exemplo disso é que o próprio ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, está sendo investigado por um dos maiores crimes ambientais do país, relativo à tentativa de esquivar-se de autorizações para exportação de madeira.

Mesmo com tantos ataques contra ambientalistas e lideranças que lutam pela justiça socioambiental, torna-se ainda mais urgente que a sociedade civil continue atuando em defesa dos direitos ambientais. O artigo destaca que a falta de comprometimento de governos e tomadores de decisão sobre as mudanças climáticas fez com que jovens de todo o mundo se mobilizassem em busca de soluções que garantam a equidade intergeracional e a justiça climática.

Algumas organizações e movimentos citados são: Engajamundo, Fridays for Future Brasil, Perifa Sustentável, Muvuca e a Agência Jovem de Notícias (Youth Press Agency Brasil).

Para ler o texto em inglês na íntegra acesse este link.